Peso Narrativo

By Eduardo Albuquerque - 5/24/2016




Muito tempo após a recomendação do amigo-do-blog Ricardo Zastrow, finalmente assisti o filme "Sicario" no Netflix. Ao final, conversando com minha namorada - que, com muitos anos de "orelha" para assuntos roteirísticos, já tá ficando craque no negócio - concluí que este filme era um bom veículo para analisarmos as nuances do "peso narrativo" que um roteirista dá para personagens dentro de um filme.

#SPOILER ALERT# Se você se importa com essas coisas, sugiro que pare de ler e assista ao filme (que é bacana, vale a vista independente desta questão) para que possa participar das/entender as elocubrações seguintes. #SPOILER ALERT#

Um protagonista é definido por um somatório de coisas: tempo de tela, condução da narrativa, trajetória de transformação e reserva moral/boa intenção. Às vezes um desses quesitos tem mais peso que o outro, mas o bom protagonista une ao máximo todos esses fatores. No caso de "Sicario", não há dúvidas: a protagonista é Emily Blunt. Todo poster, trailer e peça de divulgação diz isso e o próprio filme demonstra isso. É através de sua personagem (Kate Macer) que entramos na história, é através do olhar dela que vamos descobrindo as nuances de um mundo diferente e, pra ficar nos termos descritos acima, ela é quem tem mais tempo de tela, além de ser a reserva moral do filme.

No entanto, na questão da trajetória de transformação e condução da narrativa, "Sicario" tem um problema que suscitou a discussão e o post: Kate Macer se tranforma sim, mas pra pior.  Ela, que começou a história com propósito em seu trabalho, sofre um golpe, é convidada a embarcar num novo mundo bem mais barra pesada que o antigo com a promessa de parar de "enxugar gelo" e fazer algo significativo, mas termina descobrindo que o que faz é meaningless, que só trocou 6 por meia-dúzia; voltou a fumar, não parece mais uma mulher forte, chances altas de após o subir dos créditos cometer suicídio. O que por si só não é um problema; consideremos que o filme é "pessimista" e tudo certo. Mas aí entra a questão do peso narrativo na condunção da história.

No terceiro ato, ao dar poderes de condução da narrativa ao personagem de Benicio Del Toro, o roteirista Taylor Sheridan acaba confundindo no somatório do protagonismo e desviando o foco emocional do espectador num momento crucial onde o "herói" deveria ocupar 95% da ação - é o momento que ele confronta e soluciona (para o bem ou para o mal) o problema. Ok, este é um filme onde o problema não pode ser resolvido/vencido, né? Então o ideal era vermos Kate levar o tiro de Benicio Del Toro, voltar e brigar com Josh Brolin, apenas ter a notícia de que ele matou o chefão e pularmos pra cena final dele pedindo pra ela assinar o papel. Mas com a decisão de destacar Del Toro indo atrás do chefão mexicano, invadindo sua casa, confrontando e matando o cara, algoz de sua família, Taylor Sheridan acaba reduzindo o protagonismo de Kate Macer e, mais!, enfraquecendo o filme como um todo. Sim, porque não é um absurdo você se perguntar se o filme não poderia ter como protagonista Benicio Del Toro. Dos quesitos do protagonismo, ele não tem muito tempo de tela (pelo menos não como destaque; tá mais calado, misterioso sempre) e - pelo menos até aquele ponto - não conduz a narrativa, mas a trajetória de transformação positiva clássica - um quesito ao qual estamos tão acostumados e, a bem da verdade, procuramos (ninguém assiste filmes pra ficar triste, achar a vida uma merda e querer se matar, né? Acontece, mas acho que ninguém busca isso) - é muito mais favorável a ele enquanto protagonista: um promotor que teve a família cruelmente dizimada, tornou-se um Sicario (outra pista confusa em relação ao protagonismo do filme) e busca (e consegue!) se vingar de quem fez isso. Tirando o estilo, não há diferença pra um "Kill Bill", por exemplo. É a clássica história de vingança, o que, inclusive, dá um up em outro quesito seu, a reserva moral/boa intenção: querer matar alguém nunca é muito legal, mas em seu caso é pra fazer "justiça"; sua mulher foi estrangulada e sua filha jogada numa piscina de ácido. É pessoal e não ideológico. A gente perdoa e torce por ele. Portanto, nos 40 do segundo tempo, "Sicario" dá um peso narrativo desmedido que altera a balança do protagonismo - que até então era bem consistente - e confunde e enfraquece seu bom storytelling.

Se ficou ainda nublada essa questão dos poderes de condução narrativa que um roteirista confere a um personagem, deixa eu dar um exemplo usando engenharia reversa. No meu filme "A esperança é a última que morre" (que está passando agora em rotatitividade normal no Telecine Premium e no Telecine Pipoca e é um absurdo se você não tiver visto até agora!) temos Hortência (Dani Calabresa) como protagonista. Mas há duas questões que poderiam esmaecer seu protagonismo, que foram trabalhadas entre tratamentos para que não acontecesse: (i) temos diversas cenas nas quais Hortência sequer aparece - cenas conduzidas por Eric (Danton Mello) e Ramon (Rodrigo Sant'anna) no IML, cenas conduzidas por Vanessa (Katiuscia Canoro) fazendo sua contra-investigação - e (ii) embora tenha boas intenções, ela não é a maior reserva moral do filme; esta é Tenente Danuzia (Mary Sheila), que o tempo todo está buscando e fazendo o correto. Acho que, no final, a medida ficou direitinha; tivéssemos pesado mais algum destes personagens dando mais poderes de condução narrativa (leia-se mais cenas que eles conduzem, abrem novas possibilidades na história), teríamos a liderança e o protagonismo de Hortência questionados. Tínhamos que ter a medida certa de investigação de Vanessa para que a humanizasse - pois o maior vilão trata-se de JP Macedo (Augusto Madeira), o representando máximo da Imprensa e o discurso midiático do "quarto poder" -  e desbancasse Hortência, mas sem deixá-la no controle da narrativa demais, porque senão, depois, ia ficar difícil de trazer nossa protagonista de volta e dar um final que satisfizesse seu heroísmo. Até porque, Hortência faz coisas erradas durante o filme. Ela é gente boa, seu sonho é legal, sua intenção é bacana... mas seus atos, no fim do dia, são errados. Já Vanessa é escrota, seu sonho é o mesmo de Hortência... e seus atos, no fim do dia, podem ser questionáveis, mas não errados. Ela é cruel, até passou a perna em Hortência; mas nunca fabricou notícia, o maior pecado que um jornalista pode cometer. Os melhores vilões buscam o mesmo objetivo que os heróis, mas com uma intenção e através de ações menos nobres, portanto havia um problema aí, né? Não bastava ser gente fina pra torcermos por Hortência. Tivemos que ficar de olho para ter claramente Vanessa como elemento de pressão à protagonista, primeiro tendo cuidado para que ela sentisse prazer em derrubar a rival e não a farsa em si; prazer mesquinho e não senso de justiça. Em seguida, que Hortência fizesse um sacrifício pessoal para esvaziar o objetivo final. Desta forma, ela, que já ganhava em tempo de tela e trajetória de transformação, assegurava a questão da reserva moral/boa intenção. Mas tivéssemos pesado um pouquinho mais na condução da narrativa pra Vanessa... Já Tenente Danuzia - a única personagem que faz tudo certo pelos motivos certos o tempo inteiro - tem muito pouco tempo de tela, dificilmente entraria sério nessa disputa. Mas, caso acompanhássemos mais através do seu ponto de vista, um caso a favor do seu protagonismo poderia ser construído.

Não estou dizendo que meu filme é um modelo, embora ache-o muito bem construidinho, mas um bom roteiro, claro, dá a probabilidade do espectador/leitor IMAGINAR como seria o filme com qualquer personagem como protagonista. É aquela história que todo mundo é herói do seu próprio filme, né? Mas é só "imaginar"; ele não pode se confundir. Tem de estar claro quem é o protagonista. O roteirista tem que balizar claramente, através do correto somatório dos quesitos citados no início do post, o protagonismo. E o peso narrativo, ao meu ver, é o mais eficiente jeito de destacar/manusear esta questão. Não à toa é "peso" narrativo, pois a condução da narrativa é a maior fiel da balança na hora de sentirmos o protagonista.

Afinal de contas, um "De volta pro futuro" que acompanha majoritariamente George McFly, o maior nerd de Hill Valley, que um dia acaba conhecendo uma "fada madrinha" chamada Marty McFly, que o muda e o faz criar coragem de ser quem sempre quis ser, é outro filme, não? É "Karate Kid" - que se acompanhasse majoritariamente o Sr. Miyagi, um velho que um dia já foi grande e encontra em Daniel San, a chance de recuperar seus dias de glória, também seria outro filme! Seria "Menina de Ouro"; enfim... você pegou a idéia. Ponto de vista narrativo é tudo; a escolha do protagonista muda o tema/mensagem do filme em questão. Este é, aliás, um bom exercício pra nossa inteligência de storytelling: pegar filmes e dar o spin do protagonismo pra outro personagem e ver como muda o filme etc.

Trazendo de volta ao "Sicario" - que, apesar desta questão, não se engane; é um bom filme. Boas cenas, bons personagens, diálogos, ritmo e construção de universo bem legais - o maior problema do filme, acredito, é este, da condução narrativa mal alocada. Taylor Sheridan dá peso narrativo demasiado a Benicio Del Toro (e veja bem, também dá um peso desnecessário ao policial mexicano e seu filho lá, que nem lembro o nome) permitindo-o(s) que conduza(m) a trama em momentos chaves. Deslocando o ponto-de-vista para outros lugares/histórias/motivos. A agente do FBI, o mercenário colombiano em busca de vingança, o filho mexicano que perde o pai policial... Alguém pode até dizer que esta é a intenção do filme; mostrar um sistema. Mas, sendo isso, dentro da dinâmica clássica narrativa, também é mal executado. Porque, aí, sob este prisma, o protagonismo de Kate Macer é na real muito presente. Ou ele distribuía mais igualitariamente entre estes 3 ou ele teria que abrir geral pra fazer um painelzão (tipo filmes como "Magnolia", "Babel", "Crash" e outros, que no final das contas tem como protagonista uma situação e não um personagem) e teria que pesar um pouco o personagem de Josh Brolin, o do parceiro de Kate, o Chefão do México e/ou os filhos/a mulher dele, por que não?

O roteirista tem que ter cuidado com os sinais e direções que dá. Ter certeza absoluta dos caminhos que aponta. O protagonismo é um conduíte chave para a absorção do espectador de virtualmente tudo que queremos passar e o peso narrativo que damos para cada personagem é uma das maneiras mais determinantes de apontar claramente quem é o personagem principal e, por conseguinte, qual história que queremos contar; o que estamos querendo transmitir com aquela história.

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10 comentários

  1. Perfeito. Esse desvio de rota no protagonismo atrapalhou bastante. A certa altura, ela percebe qual sua função quando foi convidada a participar da força tarefa: é a forma legal que os demais tem para atravessar aqueles túneis (outra jurisdição) pelo que entendi. E a partir daí, ela fica de escanteio mesmo. O filme então segue Benício del Toro numa trama de vingança bem morninha (com um final assustador, mas morninha). Esse erro de protagonismo conheço bem. No roteiro que te mandei (Everest), tem um pouco (bastante) disso...

    Vou deixar outro filme pra sua análise. Consegui ver O Regresso. E achei bem banal tbém. Magistral tecnicamente, mas vazio em dramaturgia. Uma história de vingança, cujo maior problema, a meu ver, é não conseguir se conectar com o personagem de DiCaprio. Sim, ele sofre pra caramba. Sim, ele perde o filho. Mas parece que falta algo. Uma história pregressa com um conteúdo melhor desenvolvido, a meu ver. Não consegui me conectar a ele. Não consegui torcer por ele. Enfim. Também serve como uma análise de personagem. Ou só eu que não gostei mesmo, vai saber...

    Um abraço

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  2. Eduardo, sugiro como post uma análise do roteiro de "Batman V Superman".

    Pois o filme, em minha opinião, sofre do que o Ricardo Zastrow colocou acima: todos os elementos estão lá, mas a emoção, o envolvimento do espectador não ocorre. Bons atores, situações e motes claros, mas falta envolvimento com a motivação dos protagonistas.

    O que acha?

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  3. Zas e Matheus,
    muito obrigado pela sugestão! Quero mesmo é que nossa "comunidade" participe e movimente as coisas por aqui!

    Sobre "O regresso", eu realmente tenho que rever, porque eu tenho um sentimento semelhante, mas não sei se é exatamente pelas mesmas causas que o Zastrow identificou. Não to dizendo que não procede, mas teria que ver uma segunda vez pra identificar e ver se isso me desce igual. O lance que senti do Regresso é que... é muito desagradável de assistir, entende? Tem umas coisas que são hermeticamente perfeitas (sejam elas positivas e belas ou negativas e degradantes) que por tanta perfeição acabam nos afastando. Apenas "admiramos" quando idealmente deveríamos "sentir" aquilo, entendem? Temos que botar o espectador no lugar do protagonista. Fazê-lo sentir os medos e alegrias do personagem e fazê-lo levar pra casa um bando de sentimentos e questionamentos. "O regresso" é tão HEAVY que me senti afastado e não aproximado, saca? É uma "obra de arte" que apenas admirei e de nada dialoguei após. Pode ser que, analisando friamente, isso se deu porque o roteiro não trazia barreiras e obstáculos "metafóricos" e sim barreiras e obstáculos excessivamente físicos (o frio, o urso, a debilidade do corpo, a distância, a topografia...). Talvez por isso que os momentos que mais me interessavam eram os com o Tom Hardy. Porque você tinha ele e o muleque do "We're the Millers"(que eu adoro!) lidando com obstáculos mais psicológicos humanos: a trapaça, o fingimento, a confiança etc.
    Eu gostei do filme, que tecnicamente é deslumbrante, mas parou por aí. Acho que o Sicario, por exemplo, mesmo com tudo que falei, me trouxe mais coisa pra dialogar do que ele.


    Sobre o Batman V Superman, Matheus... eu tenho evitado fazer resenhas aqui no site. Eu adorava fazê-las, mas achei que tava correndo atrás de falar coisas/achar ângulos para falar coisas de filmes. E esse jogo não é legal. To esperando aparecer um filme que me faça falar "putz, tenho que escrever sobre isso". O Sicario QUASE ganhou resenha, mas como o que me despertou a escrita foi só a questão do Peso narrativo no protagonismo, não classifiquei como Resenha. Tendo dito tudo isso... acho que o Batman V Superman pode suscitar um post sim. Não sei se Resenha, mas talvez no estilo Sicario. Na época que saiu eu conversei bastante com amigos sobre algumas coisas do filme e acho que pode rolar, agora que você me lembrou dele. Vou ver se assisto de novo e organizo meus pensamentos pra escrever sobre uma parada especifica do filme que talvez valha a pena! Valeu pela sugestão!

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  4. Então vou deixar outro aqui... (sei que não é o objetivo, mas esse destaco pelo roteiro): Steve Jobs, do Aaron Sorkin. Eu achei fantástico. Não li o livro no qual foi baseado, mas achei diálogos e cenas (até mesmo as locações, chaves em determinados diálogos) perfeitos. A estrutura em três atos e o encontro de praticamente todos os personagens em todos esse atos pode até parecer forçado (realmente acho isso bem improvável), mas deixou o filme dinâmico, agradável.
    Achei a montagem também sensacional. E aí vem uma pergunta (se você viu o filme). Em determinado momento, já no terceiro ato, Jobs dialoga com seu ex-chefe, e de repente, imagens de um jantar entre eles e um terceiro, bastante importante no enredo, vão aparecendo rapidamente (flashes) e pouco mais a frente (1 ou 2 minutos) essas imagens se justificam. É como se elas viessem antes (estivesse na mente de Jobs antes de iniciar a conversa sobre isso). Achei genial. A pergunta é: isso já estaria demarcado no roteiro, ou o diretor e o editor que definiram esses cortes?
    De outra maneira, a mesa questão: quando deveria colocar esse tipo de montagem, se eu, como roteirista acho importante, mas como fazer um filme é um trabalho em equipe?

    Consegui um tempo na agenda e vi O Regresso, Os Oito Odiados e Steve Jobs. Talvez por ter entrado com "very low spectations" para Jobs, depois do filme com o Kutcsher, achei esse Steve Jobs uma surpresa muito boa.

    Um abraço

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    1. Não vi ainda "Steve Jobs", mas quero muito! Não tenho como te responder especialmente por isso, mas tem o roteiro aqui pra você dar uma olhada e esclarecer a dúvida: http://screenplays15.universalpictures.com/stevejobs/Steve_Jobs_Screenplay.pdf

      Pela descrição e levando em conta que o filme é dirigido pelo Danny Boyle, que curte muito esse tipo de dinâmica temporal, eu falaria que pode até ter no roteiro, mas teve o dedo dele de alguma forma.

      Agora, sobre sua pergunta: quando você deveria colocar a montagem se você acha importante? SEMPRE. Absolutamente sempre.

      O roteiro é a sua visão sempre. Pelo menos o primeiro tratamento. Sequenciamento de fatos e como eles serão dispostos e expostos é uma função completamente narrativa, completamente de nossa alçada. Uma vez que começam a filmar, geralmente deixamos de ser os líderes do time, né? Os diretores e montadores acabam tomando liberdades (quando com permissão dos produtores) para alterar algumas coisas. Mas voce tem que apontar TUDO, absolutamente tudo, que for importante para a disposição da narrativa e isso, a temporalidade das cenas etc. é vital.

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  5. Legal.Às vezes parece que pequenas quebras de cena com inserções que não tem 2 segundos seria dizer para o montador (ou diretor) como rezar a missa. Mas então, se o processo criativo na construção do roteiro demandar, posso colocar.
    Eu achei genial porque são pequenos flashes que entram no diálogo que aparentemente não tem nada a ver com esse diálogo em questão, mas como disse, 2 ou 3 minutos para frente, faz todo o sentido, a cena "desagua" noutra que tem tudo a ver com o momento.
    Achei o filme muito bom, e em termos de roteiro, é uma aula. (mas quem sou eu né. Por isso queria a tua opinião)

    Valeu! Obrigado! Abraço!

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  6. Ahhh! desculpa eu aqui novamente. Fui lá no roteiro que você me passou. E tem mesmo, exatamente como no filme. (CUT BACK e QUICK CUT TO - o vai e vem das cenas) Que legal. Brigadão.

    Mas a cena inteira não está no filme. O início dela teve partes cortadas. Que jóia que você conseguiu esse roteiro. Vou imprimir (old school) e ler.

    Abraços!

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    1. Boa! Não tem nada melhor pra aprender do que ler o roteiro na fonte e ver o filme! Faço isso direto! Especialmente com craques como o Aaron Sorkin.

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  7. http://revistapegn.globo.com/#/noticia/Banco-de-ideias/noticia/2016/06/pegn-filme-escrito-por-algoritmo-e-lancado-em-festival.html

    Viu isso?

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    1. Vi! Parece zoação. Tipo; por que diabos o festival permitiu plugar o "Jetson" no sistema???

      Mas é um assunto que me fascina o quanto nós humanos tentamos melhorar nossa vida SUBSTITUINDO a nós mesmos. É quase uma consciência de que nós humanos somos a parte falha que tem que ser trocada, então cada vez mais fazemos coisas para nos deixar obsoletos.

      Em tempo: tem muito ainda pra melhorar o Jetson, porque o roteiro é um bando de bobagem non sense. Uma bosta. (Ou então é a linguagem narrativa do futuro/robôs que ainda não entendemos)

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