Esse é o mínimo de "marketeiro" que devemos saber ser . Nós temos que saber sempre os pontos fortes e fracos do que fazemos, saber o que funciona ou não, o que é fundamental ou não, para podermos esconder ou destacar de forma a seduzir as pessoas envolvidas a conduzir o projeto pro caminho certo. Mais do que isso; você pode até tirar o corpo fora e dizer que é um "artista" e, portanto, vender não é a sua função ou que a obra deve se vender sozinha, mas o fato é que se não o fizermos, não conseguiremos nem realizar esta obra que estamos tentando fazer. E nem é este fardo também, po! É zero projetar imagem e sim apresentar a substância. Temos que vender as qualidades do nosso produto. Ninguém vende carro dizendo que é uma das 10 maiores causas de morte no mundo, foca-se no que de bom ele pode trazer, né? Te levar a lugares, te economizar tempo e dar conforto à toda família.
Então, para que nosso trabalho seja ainda mais eficiente, não basta escrever da melhor forma possível o seu roteiro. Tem que saber sentir os momentos, enxergar as opções e aproveitar as oportunidades. Pra essa pessoa vai funcionar melhor se eu vender meu tratamento com muito entusiasmo, empolgando-a à achar incrível ou fazendo pouco caso para que ela se surpreenda ao ler? Esta nova idéia/noção/título no meu roteiro... melhor propôr friamente, apresentando como cheguei lá ou inserir sem ninguém perceber as pistas no meio da conversa/brainstorm pra no final arrematar como se tivesse sido por todos para que se sintam co-autores?
Mas como fazer isso? Não há uma resposta correta ou incorreta. Tem gente que funciona bem de um jeito, tem gente que funciona de outro. Mas a noção de que tudo é uma venda é importante. Você nunca pode ser blasé no modo como lida com a apresentação das suas idéias/trabalho. Você tem que estar sempre vendendo.
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